


Cameron: "Men should grow up." House: "Yeah. And dogs should stop licking themselves. It's not gonna happen."
p.s. trouxemos uma barrica de ovos moles para nós e outra para oferecer. Comemos a primeira e oferecemos a segunda a nós mesmos e também já a comemos.
p.s.s. queria apresentar uma reclamação aos senhores que fazem as barricas: façam-nas com a abertura mais larga porque um gajo vê-se à rasca para lamber o restinho de ovos moles que fica no fundo.
p.s.s.s. queria apresentar outra reclamação aos senhores que fazem as barricas: façam-nas com madeira menos maciça porque eu tentei parti-la para chupar todos os bocadinhos e não consegui.
p.s.s.s.s. estou a brincar relativamente às reclamações, claro. Bom, na verdade, só estou a brincar quanto à 2ª reclamação.
Ontem, ao jantar, em cima dos bifinhos, para além do molho, um ovinho estrelado. E acompanhado sempre com uma pergunta persistente da minha mãe: "Não queres mais pão?". Claro que quis. Até porque, para além do meu ovo estrelado, ainda acabei por comer grande parte do ovo da minha filha.
Obviamente, que Santos não conseguirá fazer isto tudo num ano. A minha expectativa é que Santos, na próxima época, conseguirá, com esforço, comprar o sobretudo. Na Maconde.
E é só.
Hoje:
Amanhã:
Marques Mendes tem, realmente, um caminho penoso pela frente. Veremos se sem saída.
O karting consiste numa actividade onde uma dezena de gajos pagam uma soma obscena para se armarem em Fittipaldis.
Mas para mim, andar de kart tem vários problemas:
- não há rádio, e eu gosto de conduzir a ouvir uma musiquinha. Para além disso, não se ouve o trânsito e eu nunca sei se é melhor ir pela curva do chapéu de sol ou pela recta dos pneus;
- não há sinalização na estrada, porque se houvesse aqueles putos nunca me teriam ultrapassado, dado que dentro das localidades não se pode andar a mais de 60 à hora (limite que respeitei durante toda a prova);
- os tipos que nos fazem o briefing nunca têm mais de 4 dentes. E eu não consigo de pensar nisso durante a prova e, lá está, perco a concentração;
- o kart não é um carro familiar. E eu já não sei conduzir sem uma cadeira de bébé atrás, e a caixa do carro cheia de sacos do Pingo Doce. Não consigo.
Obviamente que esta minha antipatia para com o karting tem um bocadinho a ver com a idade. De facto, não só ninguém já diz "armado em Fittipaldi", como ninguém com menos de 50 anos saberá quem foi o Fittipaldi.
Mas o pior, mesmo o pior dos karts, são as dores nos braços e nas omoplatas no dia a seguir. São dores quase mais agonizantes do que as da alma quando se ouvem as declarações do Fernando Santos.