terça-feira, 27 de março de 2007

Não há quem vote ou em quem votar?

Desde já peço desculpa ao AMN (A Arte da Fuga) e ao JLP (Small Brother) por me "meter" nesta conversa, que de seguida resumo:
Concordando com ambos, gostaria de agarrar no "programa e discurso bem construídos" referido pelo JLP, e referir que, neste aspecto, há tudo a aprender com a esquerda.
A esquerda sabe que o veículo de qualquer mensagem política é a comunicação social, e também sabe como esta funciona. Os títulos dos jornais, ou as noticias de abertura de telejornais não se enchem com "meios" mas sim com "fins". Um "Partido X promete mais/melhor emprego/educação" será sempre escolhido em detrimento de um "Partido Y promete acabar com participações do Estado/obrigações sucessórias".
Daí que todos os "meios" (medidas) propostas pelo JLP teriam que ser veículadas como "fins" para captarem a atenção do público.
E não é uma tarefa impossível: Diogo Leite de Campos, há cerca de uma semana, numa entrevista na SIC-Noticias, como já destacou o CAA (Blasfémias), expôs de forma clarissima o que todos teríamos a ganhar com a redução de impostos. Numa intervenção de uma simplicidade brilhante, apresentou "fins", sustentados q.b. com alguns "meios".
Parece-me, por tudo isto, que se arranjam votos liberais.
Parece-me bem mais dificil arranjar em quem votar.

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